Os portadores do Fan Token do Internacional de Porto Alegre, que foi listado recentemente no mercado, terão acesso a benefícios que incluem emprestar a voz para os anúncios no estádio durante os jogos, encontros com jogadores, visitas a treinos e vestiários.
O Fan Token do Internacional ($SACI) também garante aos colorados a participação em uma comunidade exclusiva de fãs do Internacional, a possibilidade de resgatar prêmios, adquirir itens de colecionador e votar em quizzes e enquetes com definições sobre clube, como o design do ônibus dos atletas, braçadeira de capitão, novas camisetas, entre outros.
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Segundo o comunicado de imprensa, a primeira ação aconteceu no domingo (9) antes da partida entre o clube gaúcho e o Goiás.
Os torcedores do Internacional que possuiam o token SACI em sua carteira da Socios.com concorreram a café da manhã com o ex-goleiro Clemer, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes e ainda puderam assistir ao jogo com ele, do camarote.
Além de adquirir os fan tokens, os torcedores do Internacional podem participar de interações no aplicativo da Socios.com. O engajamento na plataforma é fundamental para acumular pontos de fidelidade, os SSUs, e trocar por mais experiências.
Clubes do Futebol brasileiro investem em fan tokens
O mercado cripto invadiu os campos de futebol do Brasil e do mundo. A aposta dos grandes clubes de futebol em fan tokens e NFTs é cada vez maior no país.
O total de contratos entre entidades desportivas, incluindo os grandes clubes das séries A e B, e empresas da criptoeconomia atualmente existentes no Brasil já chega a 52.
A informação é de levantamento inédito realizado em conjunto pelo escritório Marcello Macêdo Advogados e a Win The Game.
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O estudo mostra ainda que a capitalização de mercado atual dos fan tokens, de clubes como Palmeiras, Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco, Atlético Mineiro e o próprio Internacional, já soma R$ 2,2 bilhões.
Para o advogado Guilherme Macêdo, esse mercado é muito promissor entre os brasileiros e tende a crescer para outros esportes, como vôlei, basquete e Fórmula-1. Ele alerta que é fundamental a transparência no mercado, para garantir a segurança tanto dos clubes quanto dos torcedores.
“É um mercado muito promissor e só tende a crescer para outros setores do esporte como basquete, vôlei e Fórmula 1”, afirma Guilherme Macêdo, sócio da Macêdo Advogados.
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Um token, na indústria cripto, é um ativo digital que roda em uma blockchain. O veículo escolhido para essas operações é o dos fan tokens, ativos digitais que normalmente são ligados a grupos esportivos e cuja característica principal é a ausência de promessa de valorização monetária.
Na prática, funcionam como programas de sócio-torcedor, mas com algumas diferenças: os ativos ficam armazenados na estrutura de blockchains e não é preciso pagar mensalidades.
Os clubes lucram porque, quando emitem um fan token e fazem a venda inicial para o mercado, uma parte desse valor fica com o próprio time. Veja a matéria completa aqui.
Fonte: Beincrypto
Blogueiro, estudante de Ciências de Dados e seguidor da Escola Austríaca de Economia. Com passagens por Guia do Bitcoin, É Top Saber Bitcoin, Cointimes (free), Bitcoin Marília e Declarando Bitcoin.