Um Clube de Futebol Autônomo é um clube de futebol real, inscrito na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), FIFA ou qualquer outro órgão regulador do futebol.
A diferença é que sua gestão é totalmente feita de forma descentralizada (sem um único tomador de decisões), via DAO (Organização Autônoma Descentralizada, na sigla em português).
DAOs são governadas por proprietários de tokens do projeto e são desenvolvidas sobre regras que são automaticamente executadas em uma blockchain (rede). Tudo isso feito em programas de computadores, mas com incremento da tecnologia blockchain que traz a garantia de autenticidade na internet. Mas tudo isso é traduzido para o usuário em um simples (app).
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Caso um clube de futebol já legalmente formado queira se transformar em DAO, o seu primeiro passo é transformar sua gestão em descentralizada (sem um único tomador de decisões), e emitir Fan Tokens distribuindo assim o poder das decisões nas mãos dos torcedores.
Fan Tokens são ativos digitais (criptomoeda ou dinheiro digital) emitido em parceria entre entidades esportivas e empresas de tecnologia.
Os detentores de Fan Tokens tem a possibilidade de vender seus tokens em corretoras de criptomoedas ou mantê-los em sua carteira digital (app) para obter o direito de decidir os rumos do seu clube, CFA.
Como funciona um Clube de Futebol Descentralizado?
Com algumas variações softs, um CFA pode ser criado com várias regras autoexecutáveis por meio de votação de proprietários de Fan Tokens.
Vale ressaltar que a propriedade dos fantokens não te dá porcentagem de propriedade do Clube, apenas te garante direito de gestão, como um Diretor.
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Outro ponto, é que os Fan Tokens não se enquadram em Valores Mobiliários, títulos financeiros que podem ser de propriedade (ações) ou de crédito (obrigações). O que seria regulado pela CVM, trazendo muito mais obrigações para o CFA, os fantokens eliminam isso.
Pois, a finalidade do fantokens são a utilidade (utility token), como um plano de Sócio Torcedor, só em vez de pagar mensalidade você compra um ‘passe’ (Fan Token) e o mantém na sua carteira (app).
Os fantokens também poderão ser negociados (como um direito) e trazer retorno sobre o investimento aos seus proprietários.
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O “Clube DAO”, é administrado por detentores do Fã Token do clube, e eles poderão decidir sobre a própria identidade do clube, seu nome, cores, escudo e até a cidade onde ele será baseado, como também sobre toda a gestão e estratégica financeira.
Outra das decisões a serem tomadas pelos Diretores descentralizados, é optar entre dividir entre si o resultado financeiro ou manter os lucros e investir no CFA, podendo então ser utilizado na compra de novos atletas, por exemplo.
Como em um clube tradicional, o futebol dentro de campo ficará a parte da gestão descentralizada, incluindo, mas não se limitando a escalação do time, treinamentos, escolha sobre substituições e decisão sobre quem bate pênaltis, por exemplo, ficarão a cargo do técnico da equipe.
Também poderá ser criado um teto de gastos para a tomada de decisões, dentre outras regras que serão propostas também pelos titulares dos fantokens.
Créditos: A concepção da ideia pioneira e a execução é do hub de inovação da corretora Mercado Bitcoin.
Fonte: Mercado Bitcoin
Blogueiro, estudante de Ciências de Dados e seguidor da Escola Austríaca de Economia. Com passagens por Guia do Bitcoin, É Top Saber Bitcoin, Cointimes (free), Bitcoin Marília e Declarando Bitcoin.